Modelo de IPTV ainda não é viável, dizem fornecedores

Não está claro para as operadoras e provedores de internet como gerar receita com IPTV. Durante o painel da Futurecom 2006 sobre o assunto, surgiu na discussão o paradoxo da Verizon, empresa que investiu milhões em uma rede óptica para chegar à casa do cliente com a oferta de serviços triple play e viu grande parte deles assinarem apenas a banda larga, ou migrarem para serviços mais baratos de outros provedores. O YouTube, que oferece vídeo pela internet, é outro exemplo de um provedor que não gera receita para as operadoras que fornecem a banda larga.
"As empresas que entrarem nesse negócio ainda vão conviver com paradoxos como clientes que vão exigir qualidade de serviço e segurança no recebimento de vídeo (seja pela TV ou internet) e interatividade e vão pagar por isso, e aqueles que vão usar a banda larga para serviços simples e mais baratos", diz Guilherme Funken, da Juniper. ?Não existe capacidade de compra suficiente no Brasil para ofertas de serviços muito sofisticados por tandos provedores?, diz o executivo.
Elydio Pereira, diretor técnico da Embratel, destaca que é importante que as operadoras sejam flexíveis para atender à crescente demanda por serviços de vídeo com preços acessíveis. No caso da Embratel, segundo o executivo, uma oferta de IPTV passaria necessariamente por uma parceria com a Net, a exemplo do Net Fone, em que a operadora de cabo vende o serviço e usa a infra-estrutura da Embratel.

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