No ranking de velocidade da banda larga (combinando fixa e móvel) para cada grupo de cem habitantes divulgado nesta segunda-feira, 5, pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), o Brasil ficou em 43º lugar, logo abaixo da China (em 42º) e da Rússia (37º). Na avaliação da entidade, a maioria das conexões no mercado brasileiro ainda é de velocidades na faixa de 256 kbps a 2 Mbps. A quantidade de acessos de 2 Mbps a 10 Mbps e acima de 10 Mbps estão em proporção semelhante (os dados absolutos não são divulgados pela UIT).
De acordo com o Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2014, com base em dados da Anatel referentes a dezembro do ano passado (incluindo acessos corporativos), o Brasil contava com 41% dos acessos na faixa de 512 kbps a 2 Mbps; 40% dos acessos entre 2 Mbps e 10 Mbps; 10% entre 12 Mbps e 34 Mbps; 6% até 512 kbps; e 3% acima dos 34 Mbps. No período, o País contava com 22,293 milhões de acessos fixos.
Comparando com outros países da América do Sul, o mercado brasileiro acabou sendo o melhor colocado na região. O Chile possui mais conexões entre 2 Mbps a 10 Mbps do que o Brasil, mas acaba ficando abaixo no ranking por possuir menos acessos acima de 10 Mbps. Vale destacar que a UIT classificou a Bolívia como 78º lugar, entre os últimos dez colocados. Além disso, há a ausência de países como México e Argentina no ranking. Os países com maior quantidade de conexões acima de 10 Mbps são Coreia do Sul (com 100% das assinaturas acima disso), França, Islândia e Dinamarca.