Cisco e Senac buscam formar 100 mil profissionais no Brasil até 2028

Anúncio da parceria Cisco e Senac durante coletiva de imprensa em São Paulo. Foto: Bruno do Amaral

Em parceria com o Senac nacional, a Cisco anunciou nesta quarta-feira, 5, a meta de formar 100 mil novos estudantes nos próximos cinco anos no Cisco Networking Academy. A ideia é capacitar profissionais, incluindo em habilidades mais básicas, e expandir o alcance da plataforma de formação para cursos em todo o País. 

Segundo a companhia, a parceria amplia a oferta de cursos a partir do "fortalecimento e abertura de novas academias pelo Senac e treinamento de mais instrutores em sua rede de departamentos regionais". No contexto do novo convênio, também haverá o fortalecimento do comitê executivo Senac-Cisco Networking Academy para "traçar planos e estratégias conjuntas, além de organizar eventos para engajar professores e alunos".

Diretor de políticas públicas da Cisco Brasil, Giuseppe Marrara comentou que a parceria com o Senac é a mais longa da companhia desde que chegou ao País, em 1994 (a parceria em si começou em 2000). Ele explicou também que o número é significativo diante da demanda de profissionais no mercado atualmente, mas ressaltou que existe uma intenção de a fornecedora promover também maior inclusão de gênero. 

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Isso porque em 25 anos de atuação, o Cisco Networking Academy conta com mais de 560 mil estudantes, mas apenas 20% são mulheres. "Existe um descontentamento, uma ebulição com esse número, que a gente considera bem baixo, para que chegue a no mínimo 50% – ou 50% mais um", colocou Marrara. 

Segundo o executivo, a insatisfação da empresa ocorre também porque houve uma diminuição da presença feminina nos últimos três anos, durante a pandemia. "Estamos tentando mapear as causas para que isso não aconteça mais. O objetivo é aumentar o número de mulheres", declarou. A Cisco tem um programa de formação profissionalizante de mulheres cis e trans no qual oferece mil bolsas, com uma convocatória aberta para captar mais estudantes. 

Representante do departamento nacional do Senac, Kelly Teixeira argumenta: "O público feminino é prioritário no atendimento do Senac. E contemplamos também no programa de gratuidade o público de baixa renda – até dois salários mínimos. Mas o objetivo é de aumentar o número de mulheres."

Os cursos e as vagas já estão abertas e são destinados tanto para jovens aprendizes como para quem busca requalificação. São 40 cursos no portfólio, que, além de novos currículos como programação e ciência de dados, tem áreas de atuação ampliada para níveis de entrada em redes e cibersegurança. Segundo a Cisco, isso foi uma demanda das academias para trazer u conteúdo mais básico. "É o cara de suporte de campo, e é quem tem empregabilidade mais rápida", explica Giuseppe Marrara. 

1 COMENTÁRIO

  1. Gostaria de fazer curso da cisco já tive a oportunidade de executar esse programa pois no curso de redes aprendi bastante com o programa

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