Operadoras reclamam da regulamentação em tráfego

A regulamentação do tráfego internacional por atacado precisa ser aprimorada para impedir fraudes e a erosão dos preços que torna a operação cada vez menos rentável. Estas são as questões mais importantes para o sucesso do tráfego internacional para a Telefônica, Verizon e Telecom Argentina, que discutiram o assunto nesta quarta, 5, durante o seminário Capacity Latam 2006, em São Paulo.
Segundo o superintendente comercial da Telefônica, Ricardo Martins, muitas empresas ?maquiam? a origem da chamada para baratear o custo da interconexão. ?Quando a chamada é nacional, não tem esse tipo de problema, porque há regras dentro do País, mas quando é internacional, as operadoras podem burlar a origem da chamada e assim pagar muito menos pela conexão?, explica. Ele acrescenta ainda que, diante da importância deste mercado, a Telefônica tem uma vice-presidência específica para tratar do assunto, embora Martins não soubesse informar a este noticiário números relativos a esse tipo de serviço.
Na opinião do gerente executivo de operações internacionais da Telecom Argentina, Maximo Lema, o negócio se sustenta porque o volume está crescendo. Ele diz que nos últimos três anos as operações de tráfego por atacado na empresa cresceram cinco vezes. ?No entanto, é preciso saber gerenciar esse grande volume de tráfego e sofisticar o processo de faturamento e cobrança. Além disso, entender o que o cliente quer é a chave da operação?, afirma Lema.

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Já a diretora internacional de soluções para parceiros da operadora norte-americana Verizon, Susana Caldara, diz que apesar das margens pequenas, a empresa quer se concentrar nesse mercado, porque os clientes corporativos exigem um atendimento internacional.

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