Nas últimas semanas, políticos e técnicos do PT especializados no setor de telecomunicações têm afinado algumas posições a serem postas em prática a partir de janeiro. Eis alguns pontos muito citados, segundo fonte responsável:
1) Novos contratos: o novo governo deixará bem claro que a discussão, em 2003, não será de prorrogação das concessões da telefonia, mas de verdadeira renovação de contratos.
2) Tarifas: Há uma forte tendência em criar um índice menos sujeito a volatilidades e que reflita mais os preços reais do setor.
3) Sobras de capacidade: as operadoras serão instadas a utilizar sobras de capacidade para atender ao público de baixa renda. Na mesma linha, poderão ser discutidos critérios de cobrança diferenciada por área de operação.
4) Escolha de operadora local: o PT apóia totalmente a idéia da Anatel de permitir ao consumidor a escolha de operadora, mesmo que esta não tenha a ligação direta com o domicílio. Ou seja: a operadora escolhida tem o direito de passagem pela concorrente que detém o acesso. Também tem a simpatia o exemplo italiano do uso mais intensivo de terminais móveis.