Ericsson reforça atuação institucional em Brasília

Ricardo Tavares, ex-GSM Association, é o novo diretor de relações governamentais e indústrias da Ericsson para o Brasil. O nome do executivo foi anunciado na função nesta quarta-feira, 4, e ele terá o desafio de atuar em Brasília no relacionamento com o governo. "Assuntos como gestão dos espectros, políticas de inovação e apoio ao desenvolvimento tecnológico terão prioridade na agenda", disse ele em entrevista a este noticiário.
Na questão dos espectros, ele acredita que o leilão da faixa de 2,5 GHz é o tema mais urgente, até por conta da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no país. "Esse espectro é ideal para áreas de grande adensamento populacional, que é o caso das cidades-sede da Copa e a Ericsson será a fornecedora das redes em São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais", diz.
Os 700 MHz e os 450 MHz, para Tavares, são fundamentais para a "interiorização da banda larga", ou seja, para a disseminação dos serviços de dados para as áreas rurais, mas são menos urgentes.

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Sobre a Medida Provisória 495, que restringe a aquisição de produtos e serviços com tecnologia desenvolvida no país para os projetos do Plano Nacional de Banda Larga, o novo executivo da Ericsson deixou clara a posição que adotará a respeito do tema em Brasília. "Desenvolvimento de tecnologia não se impõe. É preciso atrair e incentivar, criar condições adequadas para isso", diz. A respeito das cargas tributárias para o setor, Tavares se limitou a dizer que trabalhará no sentido de dialogar com o governo para o estabelecimento de um "ambiente de abertura e condições justas de competição".
Experiência
Segundo a Ericsson, Tavares foi o escolhido por possuir larga experiência em regulamentação e políticas públicas de telecomunicações em países emergentes. Antes da Ericsson, entre outras experiências no setor, foi vice-presidente sênior de políticas públicas para a GSM Association (GSMA), onde gerenciou a agenda regulatória global para mercados em desenvolvimento, sobretudo os países do bloco BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

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