TELETIME News ouviu de funcionário graduado do Planalto, que é crescente a preocupação com a fraca capacidade de reação da economia brasileira nos próximos meses. Há notícias de que, de um lado, os bancos estão resistindo à idéia de aumentar a oferta de crédito para não se sujeitarem a riscos; e de outro, que em pleno mês de setembro, quando se inicia a produção para as vendas de fim de ano, as companhias não se mostram dispostas em formar estoques.
Mesmo com essa dificuldade de reaquecimento da economia, o governo deve rejeitar qualquer ação fora dos parâmetros normais de mercado, disse a fonte. Ou seja: não há qualquer chance de algum tipo de renegociação da dívida pública nos termos que vêm sendo defendidos por setores de esquerda, a exemplo do economista Celso Furtado.
Convém observar, no entanto, que mesmo não acreditando em renegociação ou moratória, cresce em vários segmentos do mercado financeiro a crença de que as autoridades acabarão por facilitar um aumento pouco mais expressivo da taxa de câmbio, mesmo que isso implique inflação mais alta.
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