Capacidade de rede em empresas na América Latina precisará dobrar em dois anos

As empresas da América Latina passaram a reconhecer suas infraestruturas de redes como um ativo estratégico e fonte de diferenciação competitiva. A conclusão é da Ciena, que encomendou um estudo a IDC divulgado nesta segunda, 3, no qual aponta que 80% dos líderes de TI na região esperam que a necessidade de conectividade de suas organizações dobre nos próximos 24 meses.

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O grande responsável pelo aumento da demanda para 68% dos entrevistados é a necessidade de lidar com serviços e aplicativos adicionais, como vídeo, comunicações unificadas e compartilhamento de arquivos. A pesquisa diz que 50% dos participantes utilizam vídeo, mas que isso contabiliza mais de 50% do total da banda. Outros grandes consumidores são as soluções de multimídia, colaboração e Big Data. Nos próximos dois anos, a IDC acredita que redes sociais e aplicações relacionadas a negócios "passem a direcionar a próxima onda de crescimento de tráfego".

As características mais importantes para os executivos de TI são segurança de rede (73%), aumento da largura de banda para ter mais processos (62%) e disponibilidade e tempo de operação da rede (60%). A companhia diz ainda que, para 87% dos entrevistados, suas empresas possuem um ou mais data centers, e 77% possuem data centers no próprio local da empresa. Os requisitos de capacidade de rede para essa infraestrutura de TI deverá crescer 80% nos próximos cinco anos, diz a pesquisa.

O uso da rede corporativa varia de acordo com o país. Na Argentina, 60% dos entrevistados afirmam que o maior uso em com plataformas colaborativas. No México, 49% preferem obter acesso à organização de forma remota. Por sua vez, 48% dos executivos do Brasil afirmaram que usam a rede como um meio para vender e entregar serviços aos clientes finais.

A Ciena diz que os resultados da pesquisa indicam a demanda do mercado, o que significa oportunidade para provedores tomarem medidas para modernizar as redes. "Os provedores de serviços têm a oportunidade de ajudar as empresas a transformarem suas atuais redes de modo a capitalizar arquiteturas de rede mais abertas, escaláveis e programáveis, capazes de atender à crescente demanda", afirmou o CTO e líder de vendas estratégicas para a América Latina da Ciena, Hector Silva, em comunicado.

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