Na segunda audiência pública que discutiu o marco legal de uso da Inteligência Artificial no Brasil, Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis Brasil Digital, defendeu uma legislação pricipiológica, baseada em riscos e que permita a liberdade para desenvolvimento de novos negócios, sem inibir a inovação.
Para Ferrari, uma legislação nesse sentido permite uma responsabilização adequada àqueles que desenvolvem e usam a tecnologia, mantendo a possibilidade de avanços tecnológicos em diversos setores da economia.
"Devemos também valorizar a expertise das regulações setoriais. Não se deve aprofundar as assimetrias entre setores produtivos regulados e não regulados", disse o presidente da Conexis.
Autorregulação
Marcos Ferrari também defendeu que o texto aprovado preveja a autorregulação. Segundo ele, é importante que o texto aprovado apresente incentivos claros para a possibilidade, permitindo que as práticas de conformidades sejam flexíveis, tecnicamente sólidas e, novamente, permitam a inovação de forma responsável..
Ele disse ainda aos parlamentares presentes na audiência que o setor de telecomunicações é super regulado, mas que há diversas experiências de autorregulação em andamento que mostrariam a eficiência da iniciativa.