A telefonia IP e a comunicação móvel na América Latina têm favorecido o crescimento do mercado de audioconferências, já que as empresas buscam constantemente alternativas para a redução de custos. Segundo estudo da Frost & Sullivan, este nicho, que em 2005 gerou US$ 15,8 milhões na região, poderá crescer anualmente 9,6%, atingindo cerca de US$ 27,1 milhões em receitas em 2011. O Brasil responde por 66% desse total.
Os serviços de audioconferência são oferecidos por dois tipos de fontes: operadoras de telefonia fixa e provedores de serviços especializados, sendo a segunda categoria formada por companhias que alugam capacidade de tráfego das operadoras. A maior parte da clientela dessas prestadoras são as multinacionais, devido, principalmente, à dispersão geográfica dos escritórios e a maior necessidade de realizar ligações remotamente para reduzir a quantidade de viagens da empresa e aumentar a produtividade e agilidade das reuniões.
Kristin Crispin, líder de pesquisa da Frost & Sullivan, explica que a telefonia IP pode também atuar como uma barreira para a disseminação desse tipo de serviço. ?Os telefones IP geralmente permitem que se faça audioconferências sem contratar nenhum serviço específico?, diz ela.
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