Crawford explica que a Embratel deve continuar investindo no segmento espacial, mesmo que esta não seja a prática corrente em sua controladora norte-americana. "Nós só usávamos satélites nos Estados Unidos quando não tínhamos uma rede física grande o suficiente para cobrir todo o país. Foi uma tecnologia usada para chegar ao cliente enquanto construíamos as instalações terrestres. Mas no Brasil há muitas localidades distantes, inatingíveis por redes terrestres, e não acredito que possa haver uma redução na necessidade de satélites durante os próximos anos", explica o executivo. A operadora brasileira realizou a separação de sua Unidade de Satélites no ano passado, firmando uma joint venture com a européia SES/Astra, que adquiriu 20% dos ativos da empresa cindida. Alguns especialistas no mercado acreditavam que isto significaria, ao contrário das declarações da própria Embratel, a redução de investimentos no setor espacial, seguindo os passos da WorldCom.