Conteúdo, aptidão e preço são as barreiras de entrada para a banda larga móvel no Brasil

A GSMA, principal associação global de operadores de telecomunicações, divulgou nesta terça, 23, durante o Mobile World Congress, que acontece em Barcelona, um estudo sobre as barreiras para o desenvolvimento da banda larga móvel na América Latina. O estudo revela que no Brasil os principais fatores apontados pelas pessoas que responderam à pesquisa são a falta de conteúdo local relevante (47% das respostas), falta de aptidão para uso de plataformas digitais (41%) e falta de condições de acesso, sobretudo por falta de poder aquisitivo (37% das respostas). A ausência de infraestrutura é citada por apenas 2% dos entrevistados, menos do que aqueles que citam a questão de segurança como uma das barreiras para o acesso móvel (10%). Para a população mais bobre, segundo a GSMA, o custo do acesso móvel representa 10% do orçamento familiar, o que é um pouco mais do que representa no Chile (8%), Argentina (8%) e Uruguai (5%).
Segundo o levantamento da GSMA, 50% dos usuários de serviços móveis no Brasil têm serviços de banda larga, 43% têm cobertura mas não têm o serviço e 6% não têm cobertura. Para contornar essas barreiras a GSMA recomenda mais parcerias entre governos e operadores para a formação e qualificação digital, incentivos para a produção de conteúdos e redução de impostos para a redução do custo dos serviços.

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