Jarbas Valente, da Anatel, disse que a entrada do GSM provocou aumento da penetração do telefone móvel no País. Em praças onde há pelo menos três operadoras, Valente afirma que aumentou a teledensidade e, que ao contrário do que dizem os concorrentes, os clientes são novos e não resultado de churn. Valente citou os exemplos de Brasília, com 58% de penetração, do Rio de Janeiro, com 39%, e de São Paulo, com 25%.
No Paraná e Santa Catarina, onde só existem duas operadoras, apesar do poder aquisitivo de suas populações ser considerado alto em relação à média de outros estados, a penetração é de 18% e 19%, respectivamente. Na comparação, os estados do Amazonas e de Roraima, com menor poder aquisitivo e quatro operadoras, a teledensidade é de 18%.
O GSM, há um ano em operação no Brasil, fecha o mês de junho com 3 milhões de assinantes, o que dá um penetração de 7%. Jarbas Valente participou do 3º Congresso GSM Brasil, que acontece esta semana no Rio de Janeiro.
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