Barry Bystedt, presidente da Tess e chefe do conselho da TIS, afirmou que a criação de uma empresa independente pela operadora para serviços de Internet visa estabelecer parcerias com outras operadoras interessadas em oferecer o acesso a seus clientes, mas que não têm ainda plataforma ou provedor de conteúdo. Na verdade, a Tess está preparando terreno para dois fatos esperados para os próximos anos no Brasil: a entrada de novos concorrentes a partir de 2000, com as licitações das bandas C, D e E de telefonia móvel, e a desregulamentação do mercado, prevista para 2002. A estratégia é começar a desenvolver agora serviços adicionais que possam ajudar a Tess em futuras investidas em outras áreas geográficas ou facilitar parcerias com operadoras que chegarão ao País com as novas bandas. A vantagem para essas empresas seria poder iniciar operações já com uma oferta desenvolvida de serviços de dados, sem se preocupar em investir em plataformas próprias.