Mesmo o vencedor dessa batalha judicial pela posse dos 39% de ações que originalmente eram da Primav acabará sendo prejudicado, acredita um advogado especializado em telecomunicações ouvido por TELETIME News. Todos sairão "arranhados". O prórpio consórcio porque participa do segundo incidente grave envolvendo seu nome, provocando mais atraso na implantação do serviço e dando oportunidade à sua concorrente, a Telesp, a agir com eficácia, pois já conhece o valor de suas tarifas. A Algar, porque empata US$ 40 milhões, sem saber se ficará com as ações num momento estratégico em que poderia aplicar o valor em oportunidades que surgem com a privatização. E a própria Primav, que surpreendeu o mercado com sua iniciativa, fica com a imagem negativa. Outra questão que o advogado coloca é: mesmo que o governo ignore o processo e a Tess prossiga com a implantação do serviço, quem terá coragem de colocar dinheiro na empresa, financiá-la, antes que tudo se resolva?
