Apesar das melhores expectativas de recuperação da economia brasileira, dirigentes de grandes instituições financeiras internacionais não acreditam numa redução muito expressiva do risco Brasil. Esse risco, que para mercados emergentes é atualmente de 830 basic points (8,3 pontos percentuais acima dos Treasury Bond norte-americanos de 30 anos, hoje com juros de 5,89% ao ano), não deve ficar abaixo de 550 a 600. Assim, o custo mínimo do dinheiro por aqui tende a ficar em 18,39% ao ano. De acordo com grande parte dos investidores estrangeiros atuantes no Brasil, é isso que explica a pressão altista sobre os títulos públicos com taxas prefixadas e a pouca crença numa redução mais expressiva dos juros internos.