O diretor geral da operadora Telefônica, Stael Prata Silva Filho, afirmou nesta quinta, 26, que a operadora optou por fazer a conversão da tarifação da telefonia fixa de pulso para minutos na totalidade das localidades atendidas por ela no Estado de São Paulo. ?Não vai haver cidade sem conversão?, diz. Prata explica que, de acordo com a regulamentação da Anatel, uma operadora até poderá não fazer a conversão em uma localidade, mas arcará com o ônus de não poder cobrar chamadas medidas por pulsos, restando a ela apenas o valor da assinatura básica. ?Em algumas localidades o custo do investimento para atualizar as centrais e os sistemas de billing e faturamente seria até maior do que deixar de cobrar as ligações, mas optamos por oferecer a mesma qualidade de serviço a toda a nossa base?, comenta.
A conversão de pulso para minuto entra em vigor no próximo mês de março e as teles têm até julho para concluir o processo. Ainda em dezembro, a Telefônica declarou ter concluído as adaptações em cerca de 1,7 mil centrais e atualizações de plataformas e softwares em sua infra-estrutura para dar suporte à mudança, e que exigiram investimentos de R$ 200 milhões em 2005. ?Vínhamos investindo na atualização da rede há quatro anos porque sabíamos que nesta data teríamos de fazer a conversão. Estamos prontos, mas não vamos antecipar a conversão. A questão é preparar a população para essa nova mecânica?, pondera Prata. O executivo acredita que o lançamento dos planos de minutos poderão contribuir para esclarecer a conversão futura para os usuários.
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