As metas que ainda faltam no STFC

A maior parte das metas de universalização e de qualidade previstas no contrato de concessão das operadoras de telefonia fixa a serem cobradas a partir do último dia deste ano já foram superadas. Mas ainda faltam algumas metas importantes. Muitas estão "por pouco", e serão facilmente cumpridas se observada a capacidade de desenvolvimento apresentada pelas empresas nos últimos meses. Veja o que cada operadora ainda precisa fazer:
Telerj: Para a operadora carioca ainda faltam 3,52 mil TUPs (telefones públicos) a serem instalados. Em novembro a empresa instalou apenas 1,043 mil terminais deste tipo. A taxa de chamadas de longa distância completadas no período matutino em novembro esteve em 53,38%, quando deveria ser de 60%. No vespertino a diferença não é significativa, mas no noturno não passou de 49,07%.
CTBC Telecom: Nas operações de Minas Gerais, as contas telefônicas com erro foram 6,7 em cada mil contas emitidas, para uma meta de quatro. Além disso, há uma defasagem na taxa de digitalização da rede, cujo índice chegou apenas a 73,44%, para a meta de 75% no final do ano. O mesmo problema aparece nas operações do Estado de Goiás, com uma taxa de digitalização de 62,95%, muito aquém dos 75% previstos para dezembro. Como a empresa já superou as metas de instalação de telefones individuais e públicos em sua área, o problema pode estar no tamanho das pequenas operações em Goiás, dificultando a troca dos equipamentos analógicos existentes. Nas operações do Mato Grosso do Sul, a empresa apresenta problemas na taxa de chamadas de longa distância completadas no período noturno: 49,33%, para uma meta de 60%.

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Telest: Para a empresa capixaba faltam cerca de 11 mil telefones a serem instalados para o cumprimento da meta de dezembro.
Telebahia: A Telebahia ainda tem que instalar 616 telefones públicos para atingir a meta de dezembro. O problema é que em novembro foram instalados apenas 157 aparelhos.
Telasa: Em novembro a Telasa, de Alagoas, teve problemas com suas contas telefônicas. Enquanto a meta era ter apenas quatro contas com erro por mil emitidas em dezembro, a empresa teve 14,72 contas com reclamações.
Teleceará: Na operadora cearense, as chamadas completadas na longa distância estão bastante abaixo da meta, sendo que preocupa mais o período noturno: 46,05% para uma meta de 60%.
Telma: Ainda faltam 27 mil telefones individuais parta cumprir a meta de dezembro na operadora maranhense. Em novembro a empresa instalou apenas 3 mil linhas.
Telepará: A empresa paraense tem problemas nas chamadas de longa distância completadas. Contra uma meta de 60%, a taxa do matutino é de 50,34%. No período vespertino, o índice é de 54,34%, e no noturno 51,39%.
Teleamapá: Apresenta também problemas no índice de chamadas de longa distância completadas. Para uma meta de 60% no período da manhã, a empresa atingiu 51,19%. Na parte da tarde, o índice foi de 55,32% e à noite, 50,33%.
Telamazon: Em dezembro ainda precisam ser instalados 13 mil telefones individuais, sendo que em novembro foram instalados apenas 3 mil. Há problemas no índice de chamadas de longa distância completadas. Na parte da manhã, o índice está em 50%. Na parte da tarde, é de 50,9% e à noite, 49,98%, sempre para uma meta de 60%.
Telepar: Na empresa do Paraná, as reclamações de erro em conta atinge em novembro 9,5 por mil, para a meta de quatro em dezembro. O índice das chamadas de longa distância completadas no período noturno está em 54,44% para uma meta prevista em 60% para o mês de dezembro.
Sercomtel: A empresa de Londrina teve 12,84 contas com reclamações para cada mil emitidas no mês de novembro. A meta é de ter apenas quatro reclamações.
Telems: No Mato Grosso do Sul, as reclamações de erro em conta atingiram em novembro 7,07 por mil, para a meta de quatro em dezembro. A taxa de chamadas de longa distância completadas no período noturno está em 54%, para uma meta de 60%.
Telemat: No Mato Grosso, o problema foi a solicitação de reparos. Para uma meta em dezembro de três solicitações de reparo por cem acessos, a empresa apresentou sete solicitações no mês de novembro. O índice de chamadas locais completadas está abaixo da meta de 62%. No período da manhã atinge 56,4%, na parte da tarde chega a 57,6%. Durante a noite cai para 52,20%. Também não estão sendo cumpridas as metas para a longa distância. Enquanto a meta é de 60%, no período da manhã chega-se apenas a 51,8%, a tarde em 52,9% e à noite em 57,4%.
Telegoiás: Para a meta de quatro reclamações para cada mil contas emitidas, a empresa teve 10,82 reclamações no mês de novembro. No índice de chamadas de longa distância completadas, a meta era de 60%. A empresa conseguiu na parte da manhã 56,97%. Durante a tarde foi de 56,44% e à noite, 52,31%.
Telebrasília: A empresa tem o maior índice de reclamações sobre as contas telefônicas de todo o país. Para a meta de quatro, a Telebrasília recebeu 20,23 reclamações para cada mil contas emitidas. O índice de chamadas de longa distância completadas nos períodos matutino e vespertino estão baixos (56%) e ainda piores no período noturno, que é de 51,7%. A meta era 60%.
Teleron: Em Rondônia, as contas com reclamações foram 9,3 por mil no mês de novembro, para meta de quatro. As taxas de chamadas completadas tanto no serviço local quanto na longa distância estão bem abaixo das metas de 60% prevista para dezembro. Nas locais matutinas, 54,4%; locais vespertinas, 56,8%; locais noturnas, 51%; longa distância matutinas, 54,3%; longa distância vespertinas, 55,4%; e longa distância noturnas, 43,9%.
Teleacre: As contas com reclamações foram 8,04 a cada mil no mês de novembro, para meta de quatro. A taxa de ligações locais completadas no período noturno está muito abaixo da meta: 47,5%, para a meta de 60%. Na longa distância, também para a meta de 60%, as taxas são: período matutino, 53,4%; vespertino, 52%; noturno, 50,6%.
CTMR: Em Pelotas, as contas com reclamações foram 10,1 por mil no mês de novembro, para meta de quatro.
Ceterp: Em Ribeirão Preto, a taxa de chamadas de longa distância completadas no período noturno no mês de novembro ficaram em 52,3%, bem abaixo da meta de 60% prevista para dezembro.

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