Departamentos de economia de vários bancos iniciaram a semana com a mesma tarefa: medir o impacto de uma desvalorização do real da ordem de 15% a 20% sobre as empresas e a dívida pública. Analistas têm constatado que o impacto direto não é forte porque grande parte das companhias endividadas em dólares está garantida por operações de hedge. A primeira questão é saber se haverá especuladores dispostos a continuar bancando posições vendedoras de dólar. A segunda é ter claro qual será o efeito do aumento dos passivos de consumidores que compraram automóveis através de leasing com correção cambial. Em qualquer circunstância, a dívida pública cresce.