Indagado se o CPqD, no papel de fundação, teria condições de competir com os centros de desenvolvimento das novas operadoras privadas, estabelecidos em outros países, o gerente Jorge Bertolino admitiu que será difícil. Mas fez uma ressalva: a rede telefônica brasileira tem uma realidade peculiar. Além disto, ele acredita que as novas operadoras não desativarão a rede atual, sobre a qual o CPqD entende muito, o que cria a possibilidade de negócios. "Temos condição de dar uma resposta que talvez a tecnologia de fora não dê", argumenta o gerente. Mesmo com as empresas-espelho, que ainda não têm uma rede implantada e, portanto, não dependeriam do CPqD, Bertolino diz que há chances de conquistá-las para a carteira de clientes, porque o órgão de pesquisa já tem muita solução pronta.