A Telecom Italia não só votou contra a nomeação de sua ex-funcionária como também apontou, durante os votos, as razões para tanto. Primeiro, a holding considera que a executiva italiana não tem experiência em administração operacional de teles fixas, estando seu currículo acadêmico e profissional baseado apenas em fusões e aquisições. Segundo, a Telecom Italia acha injustificável o aumento de custo para a operadora com a nomeação de Carla Cico. De acordo com a tele italiana, Henrique Neves recebe o salário anual de R$ 1,060 milhão. Como agora ele deixa de acumular funções (ficando apenas como presidente da BrT Participações S.A.), mas não tem os seus honorários diminuídos, a contratação de uma executiva do porte de Carla Cico deve aumentar em muito os custos da tele, até porque ela receberá um salário próximo ao de Neves. Terceiro, a Telecom Italia pede que Carla Cico apresente ao conselho seu passaporte e seu visto para permanência no Brasil. A BrT informa que Carla Cico tem visto de permanência no País.