As especulações sobre a sucessão de Guerreiro são muitas e desencontradas, como era de se imaginar. A mais séria é sobre as razões que o levaram a não ter vontade de continuar. Segundo interlocutores, Guerreiro consideraria que o Congresso (inclusive parlamentares governistas) deu o seu recado ao vetar o artigo que explicitamente permitiria a sua recondução (e de outros dirigentes das agências) na lei que estabelece o quadro de pessoal para as agências reguladoras. Acabou passando uma brecha jurídica que ainda permitiria essa recondução, mas usá-la seria, de certa forma, afrontar uma vontade do Congresso. Mesmo que Guerreiro saia, não há a necessidade de que outro conselheiro seja nomeado imediatamente. Um superintendente poderá assumir interinamente o cargo e a presidência fica, também interinamente, com Francisco Perrone (atual vice).