A venda automatizada da BCP, em solução desenvolvida pela SeliG, ocorre a partir do envio da chamada pelo usuário a uma Unidade de Resposta Audível (URA), que aciona uma sistema gerenciador de crédito conectado à Internet. A ordem de liberação do refrigerante é então enviada à máquina, que mantém acesso fixo dedicado à rede. "É uma solução bastante simples", destaca Fabian de la Rua, presidente da SeliG. A compra por WAP, diz ele, não é compensadora para este tipo de transação, por demandar mais tempo de tráfego, e conseqüentemente um gasto alto demais quando comparado ao preço do refrigerante. Além disso, outras formas de cobrança, como por cartões de débito, também seriam mais demoradas, por envolver necessariamente um complicado processo de validação da compra, de alta segurança. Uma terceira alternativa, de cobrança do produto vendido diretamente na fatura do usuário, ou de crédito pré-pago, é objeto de análise da BCP, segundo sua vice-presidente de marketing, Silvia Cezar. Mas para isso a operadora tem ainda de lidar com questões tributárias, uma vez que a operadora estaria praticando uma transação que foge à sua autorização, de prestar exclusivamente serviços de telecomunicações.
