Energia: governo nega tratamento diferenciado para telecomunicações

A Anatel transmitiu às diferentes associações representativas do setor de telecomunicações (Abrafix, Acel e ABTA) a posição do governo com relação aos problemas que estas empresas enfrentarão em conseqüência da crise energética: nenhuma operadora de serviços privados (o que inclui TV paga e celulares) terá tratamento diferenciado, não haverá mudança na data-base para cálculo das metas de economia e nem o percentual a ser economizado será reduzido. A única indicação positiva foi no sentido de permitir, caso as operadoras se organizem para isso, que a energia proveniente de geração própria seja revendida ao Mercado Atacadista de Energia (MAE) e acrescentada ao sistema integrado em um único ponto. Contudo, alguns analistas ainda consideram que faltam regras para que esta ação seja efetivada. Dos três setores ouvidos pela Anatel, apenas o de TV por assinatura está firmemente decidido a investir em geração própria. Contudo, como a ABTA tem pressa em resolver a questão, as primeiras ações serão tomadas pelas empresas representadas que se dispuserem primeiro a investir nessa saída, e provavelmente não se aguardará um consenso entre as operadoras.

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