Mais do que reforçar sua presença no mercado de clearing, o acordo da Embratel com a GTE é uma resposta ao esgotamento do prazo concedido pela Anatel para que a operadora de longa distância se mantivesse como a única responsável pela compensação de contas de todas as operadoras nacionais, em 31 de dezembro, como herança do antigo Sistema Telebrás. A empresa pode enfrentar resistência das operadoras fixas em continuar a receber seu atendimento, que envolve acesso a informações estratégicas como a movimentação de registros de chamadas (CDRs). Isto porque, agora, a Embratel é uma concorrente nas chamadas de longa distância intra-área. Por isso, a empresa concentra forças no mercado wireless, onde não ocorre concorrência direta pelo menos até a desregulamentação do setor, prevista para depois de 2002.