Começando pelo Mato Grosso do Sul, a Globalstar do Brasil deverá usar as lojas corporativas da Americel para a venda de seus telefones móveis via satélite. A empresa também tem esse tipo de acordo comercial com a Telefônica, Ceterp e Sercomtel. "As operadoras de telefonia celular, especialmente as que estão em áreas estratégicas do agronegócio brasileiro, como a Americel, são o principal canal de distribuição de nossos produtos", afirmou Pedro Maisonnave, presidente da empresa. A Globalstar tem 48 satélites em órbita baixa e deverá ter três gateways no Brasil. O primeiro, já em operação, fica em Presidente Prudente/SP. O segundo, em Petrolina/PE, tem inauguração prevista para abril de 2000, e um terceiro será construído em Manaus. Não existe, por enquanto, nenhuma previsão de utilização dos aparelhos Globalstar em roaming com a Americel quando dentro de sua área de cobertura. O aparelho da Globalstar custa R$ 3,588 mil e o minuto de conversação via satélite custa em torno de R$ 4,24. Esses valores limitam enormemente as possibilidades de crescimento da empresa, apesar das previsões serem de vender 50 mil telefones no ano que vem.