O diretor de assuntos regulatórios da Intelig, Alain Riviére, preferiu "segurar" a carta que enviaria à Anatel reclamando da oferta de unbundling da Telefônica. "Não temos o interesse de atrapalhar o processo de concessão de licenças à Telefônica, porque isso também paralisaria as discussões com a Intelig e todos sairiam perdendo". Em todo caso, ele diz que a Intelig pode levar sua reclamação à Anatel caso a Telefônica não se manifeste sobre o interesse em assinar contratos guarda-chuva, envolvendo três modalidades de unbundling. Segundo Rivière, a desagregação da camada de dados proposta pela Telefônica precisa ser revista, por não corresponder exatamente a um bitstream. E a empresa, afirma, não deu qualquer resposta ainda sobre o pedido de line sharing. Sobre esta última modalidade, Fernando Xavier, presidente do grupo Telefônica, alega que o pedido é muito recente e que a operadora precisa de tempo para se adaptar técnica e economicamente.