O Ministério das Comunicações, em parceria com a RNP e com a DynaVideo, empresa sediada em João Pessoa, participa de um projeto-piloto para o desenvolvimento de uma plataforma de Content Delivery Network (CDN) nacional para ser utilizada, em princípio, pela própria administração pública.
De acordo com o secretário-executivo substituto do MiniCom, James Görgen, o projeto se iniciou antes das denúncias de espionagem relevadas por Edwar Snowden e ganhou força porque justamente consegue isolar o conteúdo do governo dentro da CDN.
Um uso típico, ele exemplifica, seria o de um banco público que poderia aproximar o seu banco de dados das agências. Vários órgãos já manifestaram interesse em usar a plataforma, entre eles, a Telebras, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Educação (MEC), a EBC, além da própria RNP.
Além da questão da segurança, outro benefício seria de desafogar os backbones nacionais, afirma ele. Depois de pronto, trabalho que se mantido o ritmo pode levar mais cerca de um ano, o ideal seria que algum órgão, como o Sepro, a Dataprevi ou a Telebras, pudesse assumir a plataforma.
Outro benefício para os órgão que adotassem o uso da plataforma seria a redução de custo. "A EBC e o MEC contrataram só de um fornecedor, desde 2011, R$ 17,5 milhões", afirma ele.