Fontes das empresas envolvidas diretamente na venda das participações na CRT vislumbram algumas possibilidades de desfecho no negócio. Todas elas, entretanto, apontam para muita confusão. Os vendedores entendem que a Anatel não está proibindo a Portugal Telecom de assumir o controle. Está, simplesmente, dizendo que essa não é a solução mais adequada. O ideal para a agência seria a entrada da TCS, da CTBC Telecom ou da Sercomtel. Isso não impede, contudo, que a Telefônica e os demais vendedores da CRT coloquem o seu preço no patamar que acharem mais justo (no mínimo o que foi pago pela empresa, ou seja, bem acima do preço de mercado). Isso levaria a uma necessidade de arbitragem por parte da Anatel, procedimento inédito dentro da agência e que seguramente se arrastaria por muito tempo.