A expectativa pela licitação das novas faixas era grande até o começo do ano. Embratel, Telefônica e Engeredes, para citar alguns exemplos, chegaram a realizar testes nestas freqüências, com a participação dos fornecedores. O interesse mantém-se aceso pois as faixas são uma boa possibilidade de acessos ponto-multiponto, especialmente no segmento corporativo. O problema é que no momento, depois dos pesados investimentos e endividamento das operadoras em antecipações de metas e da conjuntura internacional desfavorável, não se sabe até que ponto as incumbents estarão dispostas a apostar na concorrência em novas áreas no próximo ano. Ainda mais porque o edital em consulta proíbe o uso da tecnologia pelas operadoras locais em suas áreas de concessão. Os custos da rede variam bastante de acordo com as demandas por banda e densidade dos usuários. Mas um cálculo preliminar indica que ficam entre US$ 5 mil e US$ 10 mil por terminal.
