Outra fonte, da própria Brasil Telecom, confirma o ocaso do Opportunity em relação ao desejo de Colannino: "Por que venderia a participação no meio do caminho, justamente agora que a companhia começa a faturar e a se valorizar?", indaga a fonte. O certo é que mesmo que a empresa já estivesse no auge de sua maturidade, o banco brasileiro não facilitaria para os italianos. A exemplo, aliás, do que já vem ocorrendo em relação à Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT): depois que a Telecom Italia havia acertado um valor de compra pelas ações da Telefônica na tele gaúcha, o Opportunity (sócio no empreendimento) discordou do acordo, o que é interpretado no mercado como uma forma de ganhar vantagens com o seu poder de veto.