Fonte ligada aos fundos de pensão que participam do controle da Brasil Telecom afirmam que, embora pressionados pelo principal controlador da tele, o banco Opportunity, eles não se comprometeram a abrir mão das teles celulares em que já participam para que a BrT pudesse estar livre para disputar o SMP em todas as áreas. Mais especificamente, esta é uma referência à Telet, operadora da banda B no Rio Grande do Sul, da qual os fundos têm 39,3% das ações ordinárias. Caso a Brasil Telecom participe e vença a licitação do SMP para a região, a outorga só será da operadora se os fundos saírem da sociedade na operadora gaúcha. "Isto foi feito para que as fundações não precisassem vender, às pressas, os seus ativos", diz a fonte. A situação é semelhante nos estados do Paraná e Santa Catarina, onde a Telecom Italia controla as teles celulares da banda A.