O governador de Minas Gerais, Itamar Franco, afirmou, durante a assembléia dos acionistas da empresa, que quer rever o acordo de acionistas, firmado na ocasião da alienação de 33% das ações ordinárias da companhia, em 1997, e reafirmou que não vai privatizar a Cemig. Itamar garantiu que a revisão do acordo ocorrerá "dentro dos limites da lei e da conveniência administrativa". Para tentar reaver as ações, o governador nomeou uma comissão especial na Cemig, por meio da Procuradoria Geral do Estado de Minas, que está estudando o assunto. A comissão, com prazo de 60 dias para concluir os trabalhos, é constituída por Cármen Lúcia Antunes Rocha, Celso Barbi Filho e Lobato de Campos Filho. O Governo de Minas tem 51% das ações ordinárias da Cemig. Em maio de 98, um consórcio formado pelas empresas americanas AES e Southern e os fundos Forluz, Oportunity, Fundação Copel, Previ, Sistel, Bradesco e a Metalúrgica La Fonte adquiriram os 33% das ações ordinárias da empresa.
