As operadoras também propuseram que as áreas de prestação de serviço de longa distância, para uso do CSP, sejam reduzidas de 67 para 9, equivalentes às áreas primárias das concessões e autorizações de serviço móvel celular. Novamente, Guerreiro descartou a mudança, afirmando que não se pode prejudicar os usuários permitindo preços diferentes para ligações em distâncias semelhantes quando os destinos estiverem em áreas diferentes. "Uma ligação de São Paulo a Sorocaba percorre a mesma distância de uma ligação entre São Paulo a Belo Horizonte. Não faz sentido que os usuários paguem preços diferentes", exemplificou. Em relação ao argumento de que a escolha da prestadora pelo usuário acabaria com as vantagens oferecidas hoje pelas operadoras móveis, que não incorporam as taxas de deslocamento em suas redes (VC-2 e VC-3) à tarifa final, o presidente da Anatel disse que este benefício deve ser estendido para outras prestadoras, em condições isonômicas. Segundo cálculos da agência, as operadoras embolsam 10% de suas receitas só com as vantagens colhidas em chamadas de longa distancia.