O vice-presidente de estratégia corporativa e regulatória da Telefônica, Eduardo Navarro, manifestou temor de que o ambiente de longa distância internacional, em que a operadora pretende entrar a partir do próximo ano, acabe prejudicado pela atual guerra de tarifas entre a Intelig e Embratel. "Esta briga não vai se sustentar no curto prazo. Não conheço nenhum país onde se pratiquem estas tarifas, equivalentes a 2 a 3 centavos de dólar", critica. Segundo ele, o risco é de que no Brasil acabe ocorrendo fenômeno semelhante ao do Chile, onde a disputa desenfreada entra operadoras de longa distância acabou por fazer as empresas quebrar e reduziu o número de concorrentes, de 12 para três.