Depois do desinteresse e das desistências de consórcios no processo de licitação da banda B da telefonia celular, outra mudança estrutural está se processando no mercado. "Não há número suficiente de empresas nacionais com capacidade para entrar em todos esses leilões de privatizações", conclui um estudo confidencial encomendado por um dos maiores grupos econômicos brasileiros. "O modelo de venda pulverizada de empresas estatais não reflete a tendência mundial de concentração. Não temos organizações que garantam o controle de 51% das ações de tantas companhias e, além disso, as nacionais acabam pagando mais caro pelo dinheiro, diminuindo a rentabilidade do negócio".