A CTBC, que já teve certificada pela Anatel a antecipação das metas de universalização, pretende, assim que obtiver finalmente as licenças de longa distância, ampliar sua atuação junto ao mercado corporativo, especialmente o de pequenas e médias empresas. Conforme Nelson Cascelli, vice-presidente da divisão telecom da Algar, a empresa deve levar vantagem neste último segmento, que normalmente, afirma, não é bem atendido pelas grandes operadoras. Gradativamente a CTBC pretende complementar a estender sua atual área de atuação em STFC, ao longo das cidades onde mantém pontos de presença. A empresa está em cidades do interior de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, com licenças de telefonia fixa e celular, além de serviços limitados especializados também em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba. Os investimentos nos últimos cinco anos, entre antecipação de metas e ampliação de backbone, foram de cerca de R$ 700 milhões. Nos próximos cinco anos, deverá ser alocado mais R$ 1 bilhão em telecomunicações. Segundo Cascelli, o mercado residencial não está por enquanto nos planos de expansão da empresa.