GVT busca ativos em rede

Não é só a Net que está de olho em redes de TV a cabo disponíveis para venda no Brasil. Também a operadora de telefonia GVT, segundo seu presidente Amos Genish, está em busca de ativos de rede. Em entrevista a este noticiário, ele afirmou que infelizmente não vê muitas oportunidades de compra de operações no mercado de cabo, pois as redes precisam atender a uma estratégia de serviços banda larga e estar posicionadas em cidades em que a GVT ainda não tenha rede própria. A empresa opera na região 2 (área da Brasil Telecom) e nas cidades de Belo Horizonte e Salvador. O executivo destacou a importância dos serviços de TV paga como complementação da estratégia da empresa no mercado banda larga, mas mostrou-se frustrado com a alteração do marco regulatório, especialmente com a lentidão na aprovação do PL 29. A GVT é uma empresa aberta em bolsa, mas que tem como controladores empresas estrangeiras, o que limita a sua atuação no segmento de TV por assinatura.
A grande aposta tecnológica da GVT para 2010 será a implantação de acesso VDSL, uma espécie de evolução das redes de acesso ADSL e que permite velocidades de até 100 Mbps. Ao contrário das teles tradicionais, a rede de cobre da GVT é nova e construída já pensando em prover acesso banda larga, o que facilita, tecnicamente, a adoção desta tecnologia. A GVT anunciou, na semana passada, o início da oferta comercial de acesso à Internet com velocidade de 10 Mbps, por R$ 59,90.

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