Internet das Coisas é foco para Furukawa

Apesar de não possuir tanta participação de mercado como na área de cabeamento estruturado, a Furukawa pretende investir em novos mercados na América Latina. A empresa acredita que haverá um aumento da demanda para taxas de 400 Gbps a 6,4 Tbps por conta de novas soluções de cloud, data centers e de Internet das Coisas (IoT), que é um dos seus principais focos . "Ainda não temos insumo no País para IoT, e vai ser necessário instalar dez vezes mais do que construímos nos últimos dez anos", declara o presidente para o Brasil e vice-presidente global de telecom da companhia, Foad Shaikhzadeh, nesta quinta-feira, 8, durante abertura do Furukawa Conference 2014 Trade Show, na Praia do Forte, na Bahia.

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Esse insumo, acredita ele, é a fibra, mas a ideia é agregar serviços e funções a esse produto. "A empresa tem sensores, componentes, produtos que entram nos carros (como a fiação), que é um dos elementos principais."

A Furukawa anunciou no evento diversos produtos para 2014, como guia de aplicação de conectividade ótica; novos cabos com 12 fibras em 3 mm e adensamento de até 72 fibras em 9,7 mm; a solução de gerenciamento Patchview; além de, na segunda metade do ano que vem, sensores. 

E haverá mais tecnologia disponível nos próximos anos. Um desses equipamentos está sendo desenvolvido no Japão, aplicado ao gerenciamento de infraestrutura de data center (DCIM): um sensor na própria fibra que faz o mapa térmico em tempo real da rede. "A ideia é tornar comercial dentro de dois a três anos, não é algo que vai acontecer agora", diz Shaikzadeh. A etapa atual é de desenvolvimento de conectores e softwares.

Esses sensores poderiam ser utilizados em IoT também. O presidente da Furukawa cita a aplicação como cercas agropecuárias inteligentes, que comunicam quando animais se aproximam e quando acontece algum problema. Outro uso é em detecção de calamidades, como deslizamentos e terremotos. "Isso tudo é Internet das Coisas, e cada vez mais expande. Mas primeiro vai acontecer (no Brasil) com smart grids", declara o executivo.

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