Aos poucos, LTE ganha representatividade no Brasil

Mesmo antes do Natal, o mercado brasileiro continuou a observar crescimento do LTE, que em novembro tinha uma base de 923,3 mil handsets (as operadoras contabilizam apenas os aparelhos compatíveis com 4G, não necessariamente ativados com planos com a tecnologia). Nesse ritmo, o País deve chegar a um milhão de dispositivos de quarta geração em dezembro, com possibilidades grandes de ultrapassar com folga a marca pelas expectativas de vendas de final de ano.

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Ainda é um número pequeno se comparado às outras tecnologias, mas mostra que, aos poucos, esse mercado ganhará representatividade. Mesmo com uma taxa de crescimento mensal menor (20,88%, contra 24,36% em outubro), em números absolutos o mercado 4G vem aumentando progressivamente: em outubro foram 177,9 mil novos handsets LTE, enquanto em novembro foram 192,8 mil.

Nesse cenário, a líder Vivo (39,85%), a terceira colocada Claro (19,31%) e a quarta colocada Oi (10,45%) perderam participação de outubro para novembro, embora tenham mantido suas posições. O destaque no 4G foi para a TIM, que cresceu de 28,48% para 30,38%, ou 72,4 mil novas adições no período, garantindo o segundo lugar com uma distância confortável em relação à Claro.

A base de modems (que agora inclui oficialmente os acessos com dongles e tablets 4G) teve a maior queda do ano até novembro, com 14,5 mil acessos a menos. Apenas a Vivo e a Nextel cresceram, com 22,4 mil e 10 mil respectivamente.

A banda larga móvel (soma de handsets, tablets e modems 3G e 4G) cresceu 3,91% (3,765 milhões a mais) no período, totalizando 96,4 milhões de acessos. Não houve grandes mudanças no share desse mercado, que ainda tem a Claro na liderança (37,5%) seguida de Vivo (25,7%), TIM (23,9%) e Oi (11,9%).

3G continua abocanhando base do 2G

Antes do final do ano, a Anatel divulgou os dados do mercado brasileiro de telefonia móvel referentes a novembro.

Novamente, o equilíbrio entre desconexões 2G e acréscimos no 3G foi o que dominou o resultado final da telefonia móvel no Brasil, que fechou o mês de novembro com 270,5 milhões de acessos. Mas na comparação com o mês de outubro, o aumento foi menor: 0,22%, ou 595 mil linhas novas. Chama atenção a queda de 169,6 mil acessos na TIM, única das quatro maiores a registrar decréscimo. Quem mais aumentou a base no período foi a Claro, com 340,5 mil novas linhas, seguida da Vivo, com 286 mil, e da Oi, com 69,5 mil.

A base de telefonia 2G encolheu de outubro para novembro 3,173 milhões de acessos, totalizando 165,9 milhões de linhas, enquanto a de acessos por handsets 3G cresceu 3,587 milhões, total de 88,4 milhões de acessos. A base de M2M teve crescimento desaquecido, com 2.211 novas linhas no período, totalizando então 8,175 milhões.

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