O estilo do novo conselheiro

O futuro conselheiro da Anatel é conhecido entre os colegas e pelos jornalistas por sua clareza, franqueza e bom humor. Diante dos senadores, apesar da tensão de não poder fumar por quase cinco horas, Tito Cerasoli respondeu às estocadas de Suplicy de maneira objetiva. Perguntado sobre como se dá a interação entre a Anatel e as empresas privadas, respondeu: "Através do contrato. Está tudo lá". Sobre qual a eficiência que o governo gostaria de alcançar (referindo-se especialmente à queda de qualidade de serviço na Telesp/Telefonica), Cerasoli comentou: "O pior é que não são apenas 22 mil telefones mudos, mas telefones mudos há três anos… (resultado da não instalação dos planos de expansão vencidos)". Quanto à avaliação da privatização: "O governo trocou o poder de mando por regras claras dos direitos dos usuários. Costumo dizer que a metas de universalização e de qualidade já foram pagas pelo governo. O valor das empresas Telebrás seria muito maior sem estas metas. Nenhuma concessionária pode reclamar agora".

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