Qualcomm e Vivo buscam parcerias para dar escala ao CDMA

O preço do aparelho celular ainda é barreira para as operadoras aumentarem o número de usuários. Além disto, os subsídios aos handsets impacta as margens das empresas que buscam saídas para o impasse. Hoje, a tecnologia GSM tem escala mundial na fabricação de aparelhos, permitindo preços mais acessíveis. As operadoras que adotaram a tecnologia CDMA, com aparelhos mais caros, buscam alternativas para serem competitivas.
Marco Aurélio Rodrigues, presidente da Qualcomm no Brasil, parceira tecnológica da Vivo, está intermediando a união entre as operadoras Vivo, Reliance, da Índia, e Movistar, do Grupo Telefónica. A união vai permitir a compra de aparelhos por US$ 45 (ante US$ 60 atualmente). Segundo Rodrigues, as operadoras estão conversando com três fornecedores para viabilizar o negócio.

Celulares mais acessíveis

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Jeff Jacobs, presidente global de desenvolvimento da Qualcomm, que esteve no País para o Telecom Americas 2005, promovido pela UIT, em Salvador, destaca que a difusão da tecnologia 3G, com maiores recursos e funcionalidades nos celulares (como vídeo e novos serviços), permite o lançamento de aparelhos mais sofisticados (e mais caros). ?O desenvolvimento dessas tecnologias traz em contrapartida, a médio prazo, a queda do preço dos aparelhos mais simples que têm como funcionalidades apenas voz e SMS, por exemplo?, diz o executivo.
A Qualcomm aposta na difusão da tecnologia WCDMA em redes de terceira geração no mundo. Segundo Jacobs, até 2009 as redes GSM devem perder participação, com predominância do CDMA 2000/UMTS em 51% do mercado.

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