Além de ter despendido entre R$ 170 milhões e R$ 200 milhões para emitir contas a cerca de 12 milhões de usuários (atividade que era prestada pelas teles locais e desconhecida da Embratel até então), a operadora provisionou R$ 551 milhões para clientes duvidosos durante o ano 2000. Só no último trimestre, às vésperas do fechamento do ano fiscal, a Embratel provisionou R$ 218 milhões. José Maria Zubiría, diretor financeiro da carrier, explica que muitos destes devedores tiveram problemas no recebimento das contas causados pelo ineditismo na ação da Embratel e na dificuldade em receber os cadastros corretos – e em um tempo viável – das teles locais. Mas a tele ainda está estudando as contas a receber para saber quais foram causadas por problemas de faturamento.