Outros pontos positivos da parceria, ressaltados por Pulcherio, são a experiência da Astra com aplicações interativas em broadband via satélite, como o sistema da banda Ka inaugurado este ano na Europa. Além disso, a operadora européia tem grande experiência em co-locação orbital, ou seja, trabalhar com mais de um satélite em uma mesma posição, agregando tráfego de diversos serviços. Ela tem nada menos do que sete satélites na posição 19ºE, transmitindo 880 canais de TV e rádio para 34 milhões de antenas de diversos países europeus. A Embratel, que transmite TV para 7 milhões de antenas no Brasil através do satélite B1, vê neste tipo de manobra a grande chance de criar o seu "hotbird" – satélite para o qual a maioria das antenas da região coberta são apontadas. O B1, porém, não deve ter mais satélites em sua própria posição, uma vez que já usa todas as freqüências disponíveis. A saída seria tentar usar a banda Ku – outra prioridade apontada por Pulcherio.
