A TV Globo planeja investir no triênio 2007-2009 US$ 100 milhões/ano, em recursos próprios, em tecnologia e em infra-estrutura, o que inclui os upgrades para a TV digital aberta e também as instalações do Projac – os estúdios da emissora no Rio de Janeiro. No caso das afiliadas da rede (são 116 em nível nacional), calcula-se que os gastos para a chegada da TV digital sejam em média de US$ 5 milhões nos principais 15 mercados, onde os grupos locais têm capacidade para atrair financiamentos. A informação foi dada pelo diretor geral da Globo, Octávio Florisbal, que revelou ainda que a emissora espera acompanhar o crescimento do mercado de publicidade na TV, previsto entre 7% e 10% neste ano, ficando a rede mais uma vez com 75% do meio televisão aberta (que corresponde a cerca de 60% do total da publicidade nacional, segundo o Projeto Intermeios). A Globo pretende contratar até 400 novos profissionais para todas as áreas – TV por assinatura, Internet, celular e área internacional. Como há muito tempo não se via, a diretoria da TV Globo fez uma mega-apresentação à imprensa nesta terça-feira, 3, em São Paulo, reunindo os titulares das áreas de engenharia, marketing, programação, além do diretor geral.
Marketing
Anco Marcio Saraiva, diretor de marketing da Globo, detalhou vários aspectos da audiência da emissora, em especial a evolução dos índices nos últimos anos. Por regiões, por estados, por target ou no painel nacional, a Globo mostrou que em todos os cortes, a sua liderança ainda é extremamente superior à concorrência para fins de publicidade. Sobre os canais abertos concorrentes, eles foram identificados apenas como emissora B ou C, sob a observação de que em alguns momentos há alternância sobre a segunda colocada, sem no entanto, identificar SBT ou Record. Ainda, a Globo destacou que, quanto à estabilidade de sua audiência, ela se mantém acima da soma das duas concorrentes mais próximas. "A Globo é hoje mais líder do que era em 2001", disse Saraiva, mostrando os gráficos correspondentes aos anos de 2001 a 2006.
