Renato Guerreiro afirmou que se não houver interessados pelas espelhos mesmo depois do adiamento, o modelo de competição estabelecido pelo Brasil fica, evidentemente, fragilizado, mas que a agência fará o possível para promover a concorrência. "A Anatel faz o que pode. O que não podemos é pegar um empresário e obrigá-lo a investir. Além disso, a competição não se caracteriza pela simples existência de um segundo operador e sim pelo fato de que esse segundo operador não seja controlado pela empresa dominante. E é por isso que a Anatel impôs regras tão rígidas de propriedade e de controle. Se essas regras não existissem haveria um número muito maior de interessados pelas espelhos. Só que aí não haveria competição e sim um oligopólio de empresas com nomes diferentes".