A surpreendente redução da taxa de juros de curto prazo nos Estados Unidos, de 6,5% para 6%, reforça as expectativas de redução de juros também no Brasil, para o patamar de 15% até o final do primeiro semestre. Mas analistas fazem uma advertência: isso não modifica as perspectivas de queda da atividade nos Estados Unidos e Europa nos próximos seis meses, com reflexos sobre volumes e preços de commodities exportadas por países emergentes como o Brasil. Ou seja: apesar da euforia das bolsas nesta quarta, dia 3, não está firmada uma tendência de alta. Ao contrário, as notícias continuarão sendo desfavoráveis para as empresas e para os trabalhadores nos próximos meses, especialmente no setor de tecnologia.