O engenheiro de vendas Carlos Schifferli Lopes, da Tekelec, acredita que as especificações e regulamentação da portabilidade numérica serão preparadas este ano pela Anatel e implantadas a partir de 2006. Ele espera que a agência aproveite a renovação do contrato de concessão das fixas para fixar como será a base centralizada de dados, as mudanças na rede e a forma de tarifar a portabilidade para estabelecer as regras para então, finalmente, implementar a portabilidade no Brasil.
Nos EUA, segundo o executivo Joni King Brooks, gerente de comunicações e marketing da Tekelec, a Federal Communications Comission (FCC) fez uma concorrência pública para escolher a empresa que administra a base de dados dos assinantes portados. Lá, o país foi dividido em sete diferentes regiões e a operadora se conecta à esta empresa gerenciadora de numéros e paga por essa conexão de acordo com a região em que atua. Atualmente, o assinante norte-americano paga, sem exceção, US$ 0,90 pelo serviço de portabilidade numérica. No Brasil, a Tekelec fez uma portabilidade numérica sob medida para as operadoras que migram suas bases TDMA para GSM, como a TIM, Claro e Telemig Celular. Os EUA têm, atualmente, uma base de 196 milhões de assinantes móveis.
SIP
A persepectiva da Tekelec para as redes móveis é evolução da arquitetura das redes, baseada em sinalização SIP. Com essa arquitetura, e sob a tecnologia IMS (IP Multimedia Subsystem), padronizada pela associação 3GPP (de 3G), as teles móveis suportarão serviços multimídia sob a plataforma IP. Atualmente, a arquitetura das redes suporta apenas serviços de voz sobre IP (VoIP).