Operadoras e fabricantes de equipamentos agrupados sob a GSM Association estão interessados em lançar o sistema no Brasil, considerado o principal mercado onde a tecnologia ainda está ausente. Essa iniciativa se dará a partir da liberação de licenças para o PCS. Segundo o presidente da entidade, Michael Stocks, o interesse pelo Brasil é grande por dois motivos: o considerável potencial de mercado e a possibilidade de agregar mais um amplo território ao mapa de roaming dentro deste sistema. A associação acompanha de perto a deliberação da Anatel sobre a faixa de freqüência a ser empregada para o PCS no Brasil, 1,8 MHz ou 1,9 MHz. Caso a primeira prevaleça, o GSM será adotado com exclusividade para a nova banda de telefonia brasileira. Se a escolhida for a segunda, a tecnologia terá de competir em desvantagem com o TDMA e CDMA, que já são empregados no Brasil. Ainda nesta hipótese, a GSM Association deve buscar um acordo para facilitar a interconexão com operadoras em TDMA no Brasil.