Normalmente localizadas em pontos afastados das principais aglomerações urbanas, as operações do setor elétrico sempre sofreram com a falta de infraestrutura de conectividade, criando uma barreira para a implementação de novas tecnologias que poderiam aprimorar significativamente suas operações. Mas isso começa a mudar com a adoção de redes privativas de telecomunicações.
A conectividade hoje é essencial para todas as etapas da transformação digital. Estamos em plena Revolução 4.0, onde a integração de tecnologias avançadas como a Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), Big Data, e automação promete enormes avanços para o setor. A adoção de sensores inteligentes e sistemas de IA, por exemplo, é capaz de ajudar a prever falhas e realizar manutenção preditiva, aumentando a eficiência e a confiabilidade das operações. A área de segurança pessoal, crítica neste setor, também se beneficia muito com o uso de sensores, alertas e ao facilitar a comunicação pelos trabalhadores de campo em alguma situação de risco.
São inúmeras as possibilidades. Novas tecnologias surgem a todo momento, os custos de aquisição estão cada vez menores, e a conectividade vem deixando de ser uma barreira para as empresas, que já compreenderam que perderão espaço em um futuro muito próximo se não abraçarem de vez a transformação digital.
É neste contexto que a solução de rede privativa 4G vem ganhando espaço entre as empresas de energia elétrica. Uma rede dessas traz consigo todos os benefícios de uma rede móvel pública, como a que utilizamos diariamente em nossos smartphones, mas com uma diferença importante: ela é única e exclusiva da operação. E essa exclusividade é essencial, pois confere maior segurança ao empreendimento, minimizando os riscos de ataques e invasões cibernéticas. Além disso, há maior capacidade de transmissão de dados, pois apenas dispositivos e aplicações autorizados se conectam à rede, não competindo assim com uma infinidade de outros dispositivos e aplicações, como acontece no acesso a rede móvel pública.
A implantação de uma rede móvel privada pode soar simples. Entretanto, uma implementação bem-sucedida vai depender muito do conhecimento da realidade do setor e das demandas específicas de cada operação. Rafael Paz, Diretor de Inovação da Briskcom alerta para a importância de contar com fornecedores que tenham essa experiência:
"A tecnologia 4G é relativamente simples, a complexidade e o valor da nossa solução estão no conhecimento dos pormenores do setor elétrico e das operações em missão crítica. Esse conhecimento, adquirido ao longo de anos atendendo este setor, faz com que a nossa implantação seja mais ágil e assertiva, sem retrabalhos ou erros que podem minar a eficiência da tecnologia, como a instalação em local inadequado, por exemplo. Além disso, a capacitação da equipe permite um suporte técnico mais ágil e eficiente."
Rafael destaca ainda que, apesar de simples, os ganhos potenciais obtidos com o uso da tecnologia podem se traduzir em um grande diferencial competitivo para companhias do setor:
"Com a abertura do mercado livre de energia, a competitividade por preço chegou ao setor elétrico, com isso o custo de produção passou a ser fator competitivo crucial para essas operações. Estou certo de que reduzir custo de maneira eficiente e inteligente será o fator que colocará companhias a frente uma das outras. As redes 4G privativas permitem que essas companhias ativem aplicações que aumentam sua eficiência operacional, digitalizando processos hoje feitos manualmente, coletando e tratando dados de maneira mais ágil e principalmente, reduzindo custos. A redução de custos pode acontecer com diminuição de problemas de segurança, tanto patrimonial quanto de pessoas, e reduzindo custos de paralisação de máquinas com a ativação de processos de sensoreamento e manutenção preventiva."
A empresa afirma ainda que essas hipóteses estão validadas pelo mercado e já apresentam resultados significativos:
"Desenvolvemos Provas de Conceito (POCs) com grandes players do segmento de geração de energia, e os resultados impressionam. Fica muito claro que existe grande demanda reprimida pela adoção de novas tecnologia no setor, e a solução de rede privativa se provou eficaz para minimizar essa demanda. Em pouco tempo essas operações abriram o seu leque de inovação e passaram a colher resultados de aumento de eficiência e produtividade", complementa Rafael Paz.
Em consonância com as iniciativas ESG, uma aplicação destacada da tecnologia de rede 4G privada é o fornecimento de sinal para comunidades próximas às operações de usinas e subestações de transmissão, democratizando o acesso à conectividade. As comunidades nos arredores destes empreendimentos enfrentam diversos desafios devido à falta de serviços essenciais, incluindo serviços de comunicações. Isso impacta negativamente o bem-estar e o desenvolvimento socioeconômico dessas comunidades que deixam de ter acesso, dentre outras coisas, à educação à distância, ao atendimento médicos via telemedicina e a serviços públicos. Assim, as empresas do setor podem contribuir significativamente para promover a inclusão e o desenvolvimento sustentável das regiões onde se encontram através do investimento em infraestrutura de comunicação.
A nova onda tecnológica está revolucionando o modo de operar do setor elétrico, viabilizando avanços que otimizam e melhoram a segurança de suas operações. No entanto, é essencial poder contar com conectividade robusta e confiável, especialmente em áreas remotas, para aproveitar plenamente esses benefícios. As redes privativas 4G oferecem a solução ideal, combinando segurança e capacidade para enfrentar os desafios do setor. Além dos ganhos operacionais, essas tecnologias podem melhorar significativamente a vida das comunidades próximas, promovendo inclusão digital e desenvolvimento socioeconômico. Investir em conectividade e transformação digital não só fortalece a competitividade das empresas, mas também contribui para um futuro mais conectado e socialmente responsável.
Este é um conteúdo de marca produzido pela Briskcom. As opiniões expressas não necessariamente refletem o ponto de vista de TELETIME.
